Empresários de sucesso destruíram seus próprios negócios, saiba como:

Eles tinham tudo para dar certo, mas viram seus sonhos desmoronarem diante de seus próprios olhos.

Todo empresário sabe que correr risco é intrínseco à profissão. Se pudéssemos analisar o “DNA” de homens e mulheres de negócios, a maioria testaria positivo para a habilidade de abraçar o risco, e torná-lo combustível para negócios incríveis.

Mas o limiar entre enxergar nos riscos uma grande oportunidade de reinvenção ou ser irresponsável com seu próprio negócio, é uma linha bem tênue.

E, certamente, ninguém começa uma empresa pensando no fracasso. Em algum momento, mesmo em meio às eventuais dificuldades, alguém acreditou naquela ideia. Alguns vão com mais sede ao pote, e acreditam que seu negócio pode mudar o mundo.

Lá nos EUA, especificamente na Califórnia, por exemplo, o tempo todo provoca-se novos começos. Isso porque na região que está as maiores empresas de tecnologia do planeta, é tido como um dos maiores - senão o maior - ecossistema de inovação do mundo, e estes polos estimulam o pensamento fora da caixa em pessoas com veias empreendedoras e desafiadoras.

Muitos empresários, ou futuros empresários, passam por lá para se “contaminarem” com este ambiente propício ao surgimento de ideias e negócios brilhantes, além de trocarem experiências criativas.

Um destes empresários é o Jack Ma, fundador do Alibaba e Aliexpress, um dos homens mais ricos e inspiradores do mundo. Depois de uma sucessão de fracassos, o senhor Ma conseguiu construir seu império quando passou uma temporada nos EUA, na Califórnia e aprendeu muito com outros empresários de sucesso.

Contudo, há outras personalidades que estiveram imersas no Vale do Silício ou em outros ecossistemas externos, um tanto quanto polêmicas. É o caso da Elizabeth Holmes, uma das mulheres mais bem sucedidas do mundo, que viu seu sonho desmoronar, recentemente, ao pegar 11 anos de prisão. Holmes foi condenada por fraude, após vender uma ideia brilhante com apenas 40% de testes em aprovação.

Outro empresário de sucesso que teve um triste fim ao ser forçado a deixar seu próprio negócio foi Adam Neumann, fundador do WeWork. Neumann veio de outro grande polo de inovação, Israel, onde foi influenciado a criar um negócio pensando já em níveis globais.

O fracasso de Adam Neumann, Elizabeth Holmes, e outros empresários que chegaram no auge de sua relevância e, infelizmente, recuaram para o declínio, certamente não tem a ver com os hubs de inovação dos quais fizeram parte.

Muito pelo contrário. O ambiente pode ter impulsionado características positivas que já eram inerentes a eles; a ousadia e tentativa de provocar novos começos com negócios de impacto foram, evidentemente, estimuladas.

No entanto, a execução de planos fundamentados em vantagem pessoal, sem frugalidade, ou na base da enganação, revela muito mais um problema de governança do que outras coisas.

O ego faz com que algumas mentes brilhantes articulem situações para que o sucesso seja seu próprio sucesso, não necessariamente o sucesso da organização ou produto. O pensamento de que, em algum momento, esta pessoa irá se dar bem, mesmo que seu negócio afunde.

QUAL O MAIOR PROBLEMA DESTA LINHA DE PENSAMENTO?

Infelizmente, há figuras do negócio que pensam desta forma e saem impunes. Nem todos os egoístas sairão derrotados. Mas é aí que mora o problema… um dos pilares das Organizações Infinitas que gostamos de reforçar é o propósito.

Nenhum negócio não vai para frente, não evolui e nem produz bons frutos se as pessoas por trás dele não estiverem alinhadas ao mesmo propósito. Ainda que um ou outro empresário possa se safar e continuar tirando vantagem própria, uma organização que não tem uma boa liderança voltada para a construção de algo maior está fadada ao fracasso.

Se você é dono ou líder de uma organização, ou pretende se tornar um, você precisa - além do propósito - conhecer e adotar as estratégias das Organizações Infinitas, para garantir que seu negócio continue relevante rumo à perpetuidade.

Att,

Lucas Felipe